parte oeste

Ao oeste está o oceano e tudo o que ele traz. É possível observar todas as pessoas andando de um lado ao outro como formigas.

Parece que Zaphod havia encontrado a sorte grande e ele, incrívelmente, havia notado isso. Deu um sorriso largo e desceu para onde todas aquelas pessoas passavam, começando a rodear na multidão. Sempre que notava uma chance, ele esticava sua mão para poder roubar algo de alguém e logo já desaparecia, pelo menos, para a vítima, pois Zaphod atuava tão bem, que seria impossível a vítima notar que ele o havia roubado.

Rola D20 para teste de ladroaria ai Kamuh.

Superior à 8 e tu roubou

D20 > 8

O membro 'Zaphod M.' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'D20' : 14

Conseguindo roubar todos o passantes que atravessaram seu caminho, Zaphod, atravessou até a ponta oeste.

(+300D$)

Lá pode achar nada além de um homem parado olhando para o horizonte.

Zaphod, vendo aquele homem sentado, viu uma ótima oportunidade de conversar – seu passatempo preferido. Chegou até ele, sentando ao seu lado e disse:

— Então, o que está achando sobre essa industrialização? O que acha dessas máquinas roubando os empregos dos operários? — sim, estranhamente, Zaphod era estudioso. Claro, não tanto, seguia apenas o que ouvia e lia, já que sua memória fotográfica não deixava escapar nenhum fato. Assim, continuava apenas redigindo as palavras dos jornalistas através de opiniões.

- Não acho que estejam roubando o emprego de ninguém. - Se virou para o rapaz. - Aliás meu nome é Roberth Rickson! E o seu? - Perguntou simples.

— Meu nome é Zaphod Magrathea, meio esquisito, não? — respondeu Zaphod — Mas, por que acha que não estão roubando empregos? Quer dizer, podia ter bem mais empregos, do que essas condições insalubres de trabalho. Não concorda? — terminou Zaphod. Como sempre, apenas redigindo o que jornalistas diziam, tentando manter a conversa saudável, quer dizer, apenas mantendo a conversa.

Voltou a atenção ao ruivo, tomando uma golada do seu chá e então voltou a falar.

- Veja...- apontou para o horizonte. - Antigamente Snowangel era uma cidade sem pessoas, vazia, insossa e fraca. Mas hoje, graças a indústria movida a vapor infinito, conseguimos toda essa atenção e poder. Não acha que a maioria hoje só tem trabalho por causa da industria. - Retirou um maço de cigarros do bolso. - Você fuma? - Colocou o fumo na boca.- Enfim! Isso é estranho, o que era pra roubar nossos empregos é aquilo que nos dá. Aliás bom jeito de roubar as pessoas, não acha? Esbarrar nelas!

Riu para si mesmo.

— Concordo que agora a cidade está mais viva — falou Zaphod, depois de rejeitar o cigarro com um aceno de cabeça e mão – e que os empregos aumentaram, mas com as condições em que se trabalham, eu preferia estar desempregad- Ah, mas eu estou! — terminou ele, rindo um pouco, tentando amenizar a conversa que havia sido perdida, até mesmo Zaphod havia notado que ele não conseguiria manter o ritmo daquela conversa. Aquele homem estava além das expectativas de Zaphod, nunca que ele iria prever que um homem, com uma aparência chique, cigarros e um chá na mão seria alguém da alta classe.

Riu também.

- Acredite ou não, eu também não trabalho... pelo menos não nos meios convencionais. Enfim. O que o trouxe até aqui? - Disse ele soltando um bocejo.

Zaphod soltou uma risada apenas para confortar o homem, não que havia achado aquilo realmente engraçado, era só para não deixar a conversa com um clima ruim — Hm? Ah, eu... — Zaphod tinha uma mania esquisita que fazia com que ele sempre perguntasse quando conversava com alguém por muito tempo. A real intenção era para a pessoa repetir o que havia dito, mas o real motivo era para apenas que o seu cérebro parecia sempre ocupado com outra coisa e não deixava o foco na conversa atual — Eu só estava andando e então te vi e pensei "que ótima oportunidade para conversar" — e era realmente isso que ele havia pensado —  Então, por que não? E você, o que faz aqui? Apenas admirando a paisagem?

- Estou aqui pensando em como expandir meu negócio... aliás há algo que eu preciso fazer primeiro! Hey - Olhou para ele. - Não gostaria de me fazer um favor? Se o fizer, isso será magnífico! Bom... existe uma coisa que eu quero, mas não posso pegar por mim mesmo... entende? Enfim! Preciso que você vá até o museu. E me traga um item que tem lá, eles vão repor ele diariamente então não se preocupe... você roubaria isso para mim, certo? Havia você tem as habilidades para isso!

► Aceitar a quest
► Recusar a quest.

Zaphod apenas pensava na audácia do homem ao chamá-lo de ladrão – não que fosse mentira, apenas magoava ele – e, em sua cabeça, rodava uma cena de um teatro famoso, com a plateia cheia, as cortinas vermelho-rubro e os atores entrando em cena, com holofotes apontados em seu rosto. Na cena, estava um banco e dois homens encarando a plateia, fingindo que estavam vendo a paisagem mais bela. Um dos homens era um engravatado, com chapéu de cartola e o outro era o ser mais gracioso, lindo e o mais incrível que sua mente pode gerar – o que, obviamente, não era Zaphod. Nesta conversa, um deles acusava o outro de ladrão e então o ser gracioso, lindo e o mais incrível que sua mente pode gerar, se sentindo ofendido, se levanta, desfere um tapa no rosto do de cartola, que fica com um vermelho em alto relevo no rosto em formato de mão, gritando, em seguida "Tá me chamando de ladrão? Seu filho de uma puta!". Claramente, o roteiro dessa obra não era muito bom e seus diálogos não precisavam de muito estudo para entende-los, mas sim, o mínimo possível para gostar deles.

Contudo, com um sorriso, Zaphod aceitou. Não queria manchar a amizade, que ao menos Zaphod achava ter, com este homem. E, também, quanto mais coisas achasse para fazer, quanto mais objetivo tivesse, mais interessante sua vida seria. E, sim... Ele havia esquecido do padre.

- OOOOKAY! - Ficou meio sem graça pelo devaneio do rapaz e também pelo momento de silêncio até ele aceitar. - Enfim vá para o museu, e me traga um martelo! Só isso, nada mais, nada menos! - Uma criatura apareceu ao seu lado direito. Asas e uma aparência metálica foram citadas. - Oh! Iael! O que você esta fazendo aqui? Já conseguiu o que queria?

- Sim, Rob! Já. Pelo visto algo aconteceu com o rei! E não somente isso... o padre começou a se movimentar... quem é esse? - Indagou a criatura metálica. - Hey criança! Suma daqui! - A voz cheia de ódio do anjo era notável.

- Relaxe, Iael! Enfim... parece que começaremos a nos mover também! Bartholomeu está fazendo o que? - Indagou o homem...

Zaphod ficara confuso com aquilo, na verdade, ficara mais surpreso em ele também ter um guardião.

— Por que você não consegue roubar esse tal martelo? Você tem até um guardião! — falou Zaphod. Ele realmente confiava na recém-amizade daqueles dois, confiava tanto que não ligou para o Puzzle o ameaçando, pois sabia que seria protegido por Roberth.

- Ora criança! Pois eu sou muito ocupado! Enfim, estou saindo! Faça seu melhor.

As asas de Iael bateram e eles saíram voando para longe.

Zaphod acenou, com um sorriso que logo desapareceu, assim que Zaphod verificou que era impossível ser visto de tão longe. Depois, ele seguiu em direção ao Museu.